Este blog pretende ser um espaço de discussão sobre temas que versam sobre a vida humana. Trata-se da judicialização da bioética e você é convidado a participar desta construção.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O filme SUBSTITUTOS e o BIODIREITO

      Fantástico o filme Substitutos, no original Surrogates, com Bruce Willis! Trata-se de um filme de ficção científica que, a partir da idéia de que a mente humana pode comandar equipamentos, anuncia uma sociedade em que as pessoas ficam em casa protegidas das contingências do dia-a-dia e, conectadas mentalmante a robôs, convivem entre os demais. Os robôs são aparentemente iguais ao ser humano e possibilitam que as pessoas escolham seu ideal de beleza, criando uma sociedade artificial. Apenas o personagem principal, um policial, vivido na tela por Bruce Willis, se nega a utilizar-se de robôs.
      Qual o ponto de intersecção entre o filme e o Biodireito?
      A ciência trabalha para a saúde do homem e seu bem-estar. Sabidamente, a ciência já promoveu os meios para que a mente humana comande próteses, e isso reverterá em excelentes benefícios para todos aqueles que foram privados de algum membro. Já não é necessário que existam fios entre o homem e as máquinas, entretanto, os cientistas prevêem que no próximo século a internete estará superada porque o homem estará conectado ao mundo virtual por sua própria mente.
      Parece assustador? Nesse sentido, é que surge o Biodireito como um ponto de equilíbrio para que a ciência seja construída com consciência, nos dizeres de Edgar Morin. Será possível controlar os avanços científicos? Alguém deve controlar a ciência? Isso seria possível? Seria prejudicial? Parece muito mais uma questão ética para os cientistas. Por isso, investir em ciência, em progresso científico requer também a construção de marcos regulatórios.


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